segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CHEGADA EM CASA E FINAL DESSA VIAGEM

Dia 07-10. Dia de descansar, acordar tarde e participar de rodas de amigos para bater papo. Levamos as motos para lavar e o dono do lava jato reclamou do trabalho que teve para retirar toda a sujeira das motos, falou inclusive em cobrar um adicional. Realmente havia muito óleo e lama, principalmente nos raios e rodas traseiras. À noite reunião na casa do amigo Zerado para transmitir aos companheiros motociclistas os prazeres, emoções e dificuldades da nossa viagem.
Dia 08-10. Hoje também comemorou-se, por antecipação, o aniversário do Wyle que na verdade é no dia 13 e novamente a reunião foi na casa do amigo Zerado. Ao final da reunião despedi-me  doS amigos, pois na madrugada da manhã seguinte faria a minha última etapa dessa viagem, direto para minha casa em Oeiras.
Dia 09-10. Já com almoço marcado com amigos e familiares, parti às 5h com a intenção de percorrer o mais rápido possível os 650 km que me separavam de minha casa. Depois de duas paradas pude abraçar os familiares e amigos que me aguardavam, às 12:30 h. Se sair de viagem é bom, voltar pra casa é muito melhor.
Portal da cidade
Já em casa com meu filhote
Quero agradecer a todos que acompanharam nossa viagem, através desse blog ou não, e que torceram por nosso sucesso. As orações que foram feitas por nossa proteção com certeza foram bem recebidas e atendidas. Obrigado pelas mensagens, cada uma delas enchia o meu coração de alegria e me faziam ter a certeza de que eu e Wyle não viajávamos sozinhos.
INFORMAÇÕES SOBRE A VIAGEM.
Foram percorridos:
No Brasil: Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. (Na ordem em que aparecem)
No exterior: Venezuela, Colômbia, Equador e Peru. (Na ordem em que aparecem).
Km total da vigem
            18.513,00
SEM 2000km pelo rio Amazonas
Gastos totais da viagem
               8.683,69
Média km/dia toda viagem
                  336,60
Média km/dia, dias pilotando
                  500,35
Média de consumo km/l
                     23,10
Média gasto diário R$
                  157,89
Valor gasto com combustível R$
               1.798,05
Custo médio do combustível por lt R$
                       2,24
Outros gastos com a moto R$
               1.741,39
Revisões, reposições, reparos, seguros, transporte, etc.
Km rodaos nos Brasil
9024
2245 + 6779
Km rodados no exterior
9489
Dias no Brasil
25
11 + 14
Dias no exterior
30
Gasilina mais barata-Venezuela   R$
0,0145
No Equador ficou entre 60-95 centavos
Gasolina mais cara-Brasileia-AC   R$
3,25

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CINQUENTA E CINCO ANOS EM GRANDE ESTILO

Dia 06-10. Um dia para marcar a minha história de vida: cinquenta e cinco anos completados em cima de minha moto e finalizando uma das viagens dos sonhos, só faltou a presença da minha família na nossa chegada a Paulo Afonso. Já saímos de Planalto com a adrenalina mexendo com nossas emoções. A BR 116 logo nos apresentou o seu tráfego complicado e muitas vezes perigoso em virtude dos apressadinhos e imprudentes que dividem as estradas com a gente. No último trecho a ser percorrido, entre Serrinha e P Afonso, apareceram novamente os famosos buracos no asfalto, perigosos e em grande quantidade. E aí, o que aconteceu? Verô sabiamente reduziu a velocidade e desviou de todos eles e como prêmio  as rodas da BM continuaram perfeitas para a chegada ao destino, até fizemos uma parada para esfriar a cabeça, descansar e tomar uma água de coco.
Alguns quilômetros antes de P Afonso fomos recepcionados por Cínthia e alguns integrantes do Águia Livre, motoclube do qual Wyle faz parte. Foi uma emoção poder abraçar todas essas pessoas e tivemos direito até a faixa de boas vindas.
Mais tarde houve uma reunião na casa de Zerado onde recebemos a visita e os cumprimentos de muitos motociclistas de vários motoclubes  da cidade, e para comemorar nossa chegada e meu aniversário teve até bolo. Fica aqui registrado o meu agradecimento a todos, principalmente a Cínthia, principal articuladora do encontro.
Bolo comemorativo pelo final daviagem e pelo aniversário
Primeiro pedaço do bolo para o parceiro Wyle
Uma figura chamada Zerado

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A ALEGRIA DE REENCONTRAR GRANDES AMIGOS

Desculpem-me pela demora para fazer essas postagens, mas tivemos alguns contratempos com relação a nossas comunicações.

Dia 02-10. Hoje foi dia de retornamos ao nosso fuso horário de Brasília. Saímos cedo, com ceu nublado e temperatura gostosa para viajar, mas depois que atravessamos a fronteira de MS-SP a chuva começou a cair e foi assim o restante do dia.
Wyle sobre a travessia do rio Paraná, divisa MS-SP
Nosso grande amigo Manga marcou de nos encontrar no km 129 da rodovia Castelo Branco, o que aconteceu debaixo da chuva que já nos encharcava a horas. Encontramos os nossos amigos, Manga, Neto e seu filho nos esperando debaixo de um viaduto. Não vou tentar descrever as emoções desse momento e dos momentos seguintes, quando fomos encontrando os demais que estavam reunidos na casa do Manga. O casal, Manga e Maria, fez uma reunião de pessoas maravilhosas para nos recepcionar com muita festa e carinho, e eu me senti em casa, no meio da minha família. Não vou citar os nomes de todos porque corro o risco de cometer injustiça esquecendo algum, mas vou citar os que conhecemos quando viajaram pelo nordeste: Madureira/Rita, Edson/Regina e Neto. Posso afirmar que é um privilégio ter amigos do quilate dessas pessoas, às vezes fico pensando porque não nos conhecemos antes.
Dia 03-10. Depois de uma boa noite de sono e descanso levantamos para um delicioso café na companhia dos nossos anfitriões, e também do Edson, Regina e Rita. Em seguida Manga nos levou até a oficina do Mané das Motos para um trato nas princesas: troca de óleo, ajuste e lubrificação das correntes.
Depois de tudo acertado partimos em direção a Minas Gerais, mais precisamente Diamantina, pelas excelentes rodovias Castelo Branco e Fernão Dias. Muito asfalto pela frente e algumas curvas para usar um pouco o lado dos pneus e só paramos às 19h, em Carmópolis, para descansar.
Dia 04-10. Partimos em direção a Diamantina e próximo a Betim enfrentamos um engarrafamento enorme, principalmente de caminhões, que atrasou um pouco a nossa chegada ao destino desse dia. Depois que começamos a subir o maciço onde está a cidade de Diamantina as curvas nos fizeram lembrar um pouco da nossa amiga cordilheira, assim como a temperatura que baixou abruptamente e chegou a 16°C. Por volta das 13h entramos na cidade e fomos direto para o centro onde arranjamos um hotel bem simples e baratinho. Logo na chegada conhecemos um motociclista gente boa, Murilo, que também é taxista, e ele fez as vezes de guia nos levando ao centro histórico para almoçar e depois para um “city tour”. A tardinha começou a garoar e a temperatura fez todo mundo vestir agasalho, menos eu e Wyle.
Passeando pelas ruas de Diamantina
Debaixo de uma jabuticabeira no quintal da casa de Chica da Silva
Diamantina vista do alto do Morro do Cruzeiro
Com Murilo, nosso guia
Passadiço da rua da Glória, cartão potal de Diamantina
Nós dentro do passadiço
Dia 05-10. Faltam 1500 km para Paulo Afonso. Levantamos decididos a fazer esse percurso em dois dias. O início da viagem não foi muito promissor  pois amanheceu fazendo frio, 14°C, e garoando, além do que, logo que saímos da cidade havia neblina. Felizmente esse quadro melhorou logo pois a neblina desapareceu mas o frio nos acompanhou por muito tempo e a chuva desaparecia mas logo reaparecia. No período da tarde bateu um vento lateral muito forte que me fez lembrar a conhecida Patagônia, ao entrarmos nas curvas dava medo do tanto que as motos balançavam. Foi um dia de muitos caminhões pela pista e finalmente entramos na BR 116, a famosa Rio-Bahia, que nos levaria à fronteira de MG-BA. Fizemos uma parada para abastecimento em Vitória da Conquista e ali nos indicaram uma pousada no posto São Cristóvão no município de Planalto. Foi uma indicação perfeita pois o posto, suas instalações  e seus serviços são de primeira e ainda conhecemos o dono, Luizinho, muito simpático e amigo íntimo do Frank Aguiar. Amanhã é um dia muito especial para mim pois  além de estar concluindo esta viagem vou estar completando 55 anos.

sábado, 1 de outubro de 2011

UMA EMA COLOCA EMOÇÃO EM NOSSO DIA

Dia 29-09. Saímos  da Toca da Arara às 7 e fomos escoltados pelo amigo Papalégua até uns 15 quilômetros fora da cidade de Porto Velho, ali paramos, nos despedimos e ficou a certeza de termos deixado ali um bom amigo e que ainda nos veremos muitas vezes. A viagem transcorreu tranqüila e cruzamos as maiores cidades do estado de Rondônia, como Ariquemes, Ji Paraná , Cacoal e Pimenta Bueno até chegarmos a Vilhena, cidade na fronteira com Mato Grosso e onde pretendíamos pernoitar. Ao chegarmos ligamos para o telefone do Toto, dado por Papalégua, e ele confirmou a reserva de um hotel típico para motociclista, bom e barato. Mais tarde, quando saiu do trabalho, ele veio ao nosso encontro e depois nos levou para jantarmos. Não pode permanecer muito tempo conosco devido a uma reunião de trabalho mas mesmo assim deixou uma boa impressão e nos prestou um grande serviço. Obrigado Toto.  
Na saída do hotel em Vilhena
Dia 30-09. Logo na saída de Vilhena fomos abordados pela polícia federal e creio que nos acharam com cara de traficantes, pois nos fizeram abrir até o porta ferramentas que levo preso ao protetor de motor. Tinha uma policial, loura, feia e com cara de mal amada, que fez questão de inspecionar pessoalmente o meu porta ferramentas. Os policiais que a acompanhavam e visivelmente seus comandados, ficaram meio envergonhados e puxavam conversa sobre nossas motos e a viagem como que tentando minimizar o fato. Mas não foi isso que moeu nosso juízo nesse dia e sim o sol. O sol nos acompanhou durante todo o dia e parecia que ia nos cozinhar, há muito tempo eu não me sentia tão cansado depois de apenas 700 km percorridos. Enfim chegamos a Cuiabá e fomos recebidos por outro amigo do Papalégua, o Véio. Quando ligamos para ele prontamente nos orientou como terminar de chegar depois foi lá e nos levou direto para sua casa. Novamente fomos recebidos por uma família maravilhosa e jamais vamos esquecer o carinho e a atenção que tiveram para conosco. O Véio e sua esposa, a Veinha, são extremamente populares na cidade e logo que chegamos ali vários motociclistas vieram nos conhecer e comer as deliciosas panquecas que Veinha fez.
Na casa do Véio, com os amigos motociclistas
O Véio é o do colete aberto e a Veinha é a de blusa azul
Dia 01-10. Hoje era pra ser um dia sem surpresas, somente muito asfalto pela frente. Desde a saída de Cuiabá que enfrentamos um trânsito pesado, principalmente de caminhões, logo, logo os automóveis foram diminuindo e os caminhões aumentando e eu tive que enfrentar na estrada a maior quantidade de carretas que já vi até hoje. Com paciência e cuidado fomos vencendo esse obstáculo que se estendeu por 220 km, até a cidade de Rondonópolis, a partir dali eles se dividiram e aliviaram o nosso sufoco. Nesse trecho da estrada está a subida da serra onde encontramos os maiores campos cultiváveis que já vi, tão grandes que fazem o cerrado da região de Barreiras parecerem apenas uma roça. Avistei também grandes bandos de emas que vivem soltas no cerrado e grandes criações de avestruzes. Já no Mato Grosso do sul uma ema me fez ver e participar de uma cena no mínimo inusitada e que me deixou muito impressionado até agora. Quando pilotava tranquilamente pela excelente  rodovia que nos leva a Campo Grande, por volta das 14h, com velocidade em torno dos 120 km/h, avisto bem perto de mim uma ema com seus filhotes iniciando a travessia da rodovia. Numa reação instintiva freei as duas rodas da BM com toda força para evitar o choque, bendito ABS que evitou que as rodas travassem, mas cheguei bem próximo da família invasora da pista. Veio então a cena. Quando a moto foi parando próxima às aves a ema ao invés de correr aprontou-se para enfrentar a mim e moto em defesa dos seus filhotes. Dobrou os joelhos, abriu as asas e o bico e marchou para cima daquele objeto que ameaçava seus filhotes, até perceber que não era uma boa e recuasse para o lado exatamente no momento em que Wyle ia passando. Wyle carregou a ema no protetor de motor de sua moto e se não fosse um bom piloto teria perdido o controle da motocicleta, e eu ali parado assistindo a tudo. A ema ainda ficou se arrastando mas com certeza morreu e deixou seus filhotes que imagino não conseguirão sobreviver. Depois de me certificar que Wyle e sua moto estavam bem continuamos a viagem, mas a cena ainda teima em ficar se repetindo na frente dos meus olhos. Vai ser difícil esquecer aquela ema em posição de luta para enfrentar uma moto e seu condutor em defesa de sua prole. Amanhã, com a bênção do Pai, pretendemos dormir em Sorocaba.
A foto desta placa é em homenagem ao meu amigo Domingos

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

BRASIL, MEU BRASIL BRASILEIRO! PORQUE O TESTE TÃO DIFÍCIL?

Dia 26-09. Quando fomos tomar café no hotel soubemos que o amigo Ruba estava com um desarranjo intestinal, portanto ele e o Fernando sairiam um pouco mais tarde, depois que a sua situação se estabilizasse e combinamos nos reencontrarmos na estrada ou em Rio Branco. Quando tomávamos o café, na mesa ao lado, estavam dois casais e os cumprimentamos com “Buenos dias” mas logo descobrimos que eram brasileiros e naturalmente fluiu uma conversa animada, dessa forma descobrimos que o casal José Alberto e Beth eram proprietários de um hotel em Rio Branco e também voltavam de Cuzco. As coisas aconteciam naturalmente e a nosso favor, pois ainda não tínhamos hotel definido para aquela cidade. Partimos antes de todos e cruzamos a fronteira Peru-Brasil de forma tranqüila onde tiramos algumas fotos diante das placas que identificam o local. Cruzar a fronteira de volta ao Brasil é uma sensação maravilhosa e naquele momento agradeci a Deus em voz alta e fiz uma oração por este momento tão maravilhoso que Ele nos propiciou
Detalhe da placa da foto anterior
Com o coração feliz pela volta ao Brasil
Ao chegarmos em RB nos hospedamos no hotel Maju e fomos dar uma volta pela cidade e comermos alguma coisa. Até o momento em que saímos nem os companheiros Fernando e Ruba e nem o casal dono do hotel haviam chegado. No centro fizemos algumas fotos e logo voltamos para descansar e nos prepararmos para o dia seguinte.
 
Já nos encontrávamos em nossos aposentos quando o José Alberto ligou e nos convidou para comermos uma picanha na sua casa, foi um dos pontos altos da nossa viagem, pois nos sentimos muito valorizados. Sermos recebidos por aquela família simpática na privacidade do seu lar foi um ato de confiança dessa família para conosco, por isso deixo aqui o nosso agradecimento ao casal José Alberto e Beth e à sua filha Juliana e seu esposo, que Deus abençoe suas vidas.  Infelizmente a foto a seguir só mostra José Alberto e Juliana, foto tirada na porta do hotel na hora da nossa partia.
 
Dia 27-09. Até o momento não tivemos mais notícias dos amigos Fernando e Ruba, desejamos que tudo tenha corrido bem para eles e que estejam fazendo sua viagem de volta em paz e sob a proteção do Pai. Saímos de RB debaixo de chuva, a maior até agora na viagem, e fizemos a travessia do rio Madeira por volta do meio-dia, ali ainda não existe ponte e ela é feita em balsas. O rio Madeira representa a metade da viagem até Porto Velho e logo deduzimos que chegaríamos  cedo ao destino, não tínhamos ideia do que nos esperava. Logo depois da travessia chegamos a uma localidade chamada Abunã, local onde existem alguns vestígios da ferrovia Madeira Mamoré. Quando estávamos tirando umas fotografias no local alguns militares, entre eles o Coronel Barbosa, se aproximaram para conversar e foi um papo muito bom, todos queriam saber de nossas motos e nossa viagem. Deixamos aqui o nosso abraço a todos na pessoa do Coronel Barbosa que se confessou um amante das motos e que quando se reformar pretende fazer viagens como a nossa.
Querendo pegar o trem da Madeira Mamoré
 
A seguir veio o maior desafio nas estradas por onde passamos, 24 km de lama escorregadia e muito sufoco. Essa parte da estrada está sendo elevada por causa da hidrelétrica de Jirau e ela está sendo reconstruída, o nosso azar foi a chuva que caiu mais cedo e transformou o trecho em obras em um lamaçal muito complicado de se atravessar. Sinceramente não sei quanto tempo levamos pra atravessar esse lamaçal vermelho, mas em alguns momentos tive que pedir a ajuda e a proteção de Deus, pois as motos não tinham firmeza na tração e o trânsito intenso de carros e caminhões complicavam a nossa situação e jogavam lama sobre nós. As fotos podem traduzir um pouco do que passamos.
Aquele lá é o Wyle
Olha a situação em que ficou minha princesa.
Parece a transamazônica
Wyle depois de uma derrapada, somente o susto
 
Por volta das 17h chegamos a Porto Velho e fomos recebidos pelo casal Ronivaldo e Shirley (Papalégua e Lorão), pessoas maravilhosas que ao invés de nos levar para um hotel nos colocaram dentro de sua casa e prestaram toda assistência de que necessitávamos depois do sufoco da estrada. A primeira providência foi uma lavagem geral das motos, o que foi feito com a maior presteza e sem nos custar um centavo. Depois Lorão foi para a cozinha e nos preparou um delicioso jantar, a seguir muita conversa e descanso.

Dia 28-09. Decidimos não viajar hoje até Vilhena, pois precisávamos fazer alguns ajustes nas motos. Papalégua e Lorão foram personagens indispensáveis desse dia em PV, um na parte técnica e o outro na parte turística. Passamos o dia providenciando os acertos das motos e passeando. Papalégua já providenciou o nosso recebimento quando passarmos por Vilhena e Cuiabá e cuida da gente como se fôssemos amigos a séculos. Fomos apresentados a muitos motociclistas de PV e cada um queria nos ajudar de alguma forma, inclusive um piauiense de Fronteiras, conhecido como Lampião. Para não cometer injustiças não vou relacionar o nome dessas pessoas mas deixo aqui o nosso agradecimento pelo que fizeram ou se ofereceram para fazer por nós ou simplesmente por terem aparecido para nos dar um aperto de mão. Papalégua e Lorão, vocês são nota 10.
Com Carlinho, no seu restaurante, onde comemos um delicioso peixe.
Passeando com Lorão
Rio Madeira
Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Olha eu lá na janelinha
Com Lorão e a bandeira do moto grupo
Com Lorão e Papalégua.