quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A ALEGRIA DE REENCONTRAR GRANDES AMIGOS

Desculpem-me pela demora para fazer essas postagens, mas tivemos alguns contratempos com relação a nossas comunicações.

Dia 02-10. Hoje foi dia de retornamos ao nosso fuso horário de Brasília. Saímos cedo, com ceu nublado e temperatura gostosa para viajar, mas depois que atravessamos a fronteira de MS-SP a chuva começou a cair e foi assim o restante do dia.
Wyle sobre a travessia do rio Paraná, divisa MS-SP
Nosso grande amigo Manga marcou de nos encontrar no km 129 da rodovia Castelo Branco, o que aconteceu debaixo da chuva que já nos encharcava a horas. Encontramos os nossos amigos, Manga, Neto e seu filho nos esperando debaixo de um viaduto. Não vou tentar descrever as emoções desse momento e dos momentos seguintes, quando fomos encontrando os demais que estavam reunidos na casa do Manga. O casal, Manga e Maria, fez uma reunião de pessoas maravilhosas para nos recepcionar com muita festa e carinho, e eu me senti em casa, no meio da minha família. Não vou citar os nomes de todos porque corro o risco de cometer injustiça esquecendo algum, mas vou citar os que conhecemos quando viajaram pelo nordeste: Madureira/Rita, Edson/Regina e Neto. Posso afirmar que é um privilégio ter amigos do quilate dessas pessoas, às vezes fico pensando porque não nos conhecemos antes.
Dia 03-10. Depois de uma boa noite de sono e descanso levantamos para um delicioso café na companhia dos nossos anfitriões, e também do Edson, Regina e Rita. Em seguida Manga nos levou até a oficina do Mané das Motos para um trato nas princesas: troca de óleo, ajuste e lubrificação das correntes.
Depois de tudo acertado partimos em direção a Minas Gerais, mais precisamente Diamantina, pelas excelentes rodovias Castelo Branco e Fernão Dias. Muito asfalto pela frente e algumas curvas para usar um pouco o lado dos pneus e só paramos às 19h, em Carmópolis, para descansar.
Dia 04-10. Partimos em direção a Diamantina e próximo a Betim enfrentamos um engarrafamento enorme, principalmente de caminhões, que atrasou um pouco a nossa chegada ao destino desse dia. Depois que começamos a subir o maciço onde está a cidade de Diamantina as curvas nos fizeram lembrar um pouco da nossa amiga cordilheira, assim como a temperatura que baixou abruptamente e chegou a 16°C. Por volta das 13h entramos na cidade e fomos direto para o centro onde arranjamos um hotel bem simples e baratinho. Logo na chegada conhecemos um motociclista gente boa, Murilo, que também é taxista, e ele fez as vezes de guia nos levando ao centro histórico para almoçar e depois para um “city tour”. A tardinha começou a garoar e a temperatura fez todo mundo vestir agasalho, menos eu e Wyle.
Passeando pelas ruas de Diamantina
Debaixo de uma jabuticabeira no quintal da casa de Chica da Silva
Diamantina vista do alto do Morro do Cruzeiro
Com Murilo, nosso guia
Passadiço da rua da Glória, cartão potal de Diamantina
Nós dentro do passadiço
Dia 05-10. Faltam 1500 km para Paulo Afonso. Levantamos decididos a fazer esse percurso em dois dias. O início da viagem não foi muito promissor  pois amanheceu fazendo frio, 14°C, e garoando, além do que, logo que saímos da cidade havia neblina. Felizmente esse quadro melhorou logo pois a neblina desapareceu mas o frio nos acompanhou por muito tempo e a chuva desaparecia mas logo reaparecia. No período da tarde bateu um vento lateral muito forte que me fez lembrar a conhecida Patagônia, ao entrarmos nas curvas dava medo do tanto que as motos balançavam. Foi um dia de muitos caminhões pela pista e finalmente entramos na BR 116, a famosa Rio-Bahia, que nos levaria à fronteira de MG-BA. Fizemos uma parada para abastecimento em Vitória da Conquista e ali nos indicaram uma pousada no posto São Cristóvão no município de Planalto. Foi uma indicação perfeita pois o posto, suas instalações  e seus serviços são de primeira e ainda conhecemos o dono, Luizinho, muito simpático e amigo íntimo do Frank Aguiar. Amanhã é um dia muito especial para mim pois  além de estar concluindo esta viagem vou estar completando 55 anos.

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