sábado, 10 de setembro de 2011

O DIA QUE NÃO FOI...

Dia 10-09. As informações sobre o trecho Quito-Guayaquil, menos de 400km, são muito contraditórias: uns dizem que a pista é boa e duplicada, dá pra fazer em 4h e outros dizem que a pista é boa mas o trânsito não permitirá que façam em menos de 8h. Não deu para saber quem tinha razão, interrompemos a viagem depois de 157 km rodados e já por volta das 11h, na cidade de Ambato, porque Wyle sentiu um desarranjo intestinal com cólicas e então resolvemos para e descansar. Nada demais apenas um dia para deixar passar o tempo. Amanhã saímos direto para a fronteira com o Peru e Guayaquil fica para uma próxima viagem. Pelo ritmo da viagem acho que tinha razão quem fez a segunda afirmativa. Na saída do hotel fiz duas fotos  através dos vidros da área comum do andar em que estávamos. Todas as fotos de hoje estão embaçadas em função de um dia totalmente nublado.
Na saída de Quito levamos uma surra do trânsito dessa cidade que quase perdemos o rumo e voltávamos para Bogotá. O mapa do GPS para o Equador não está atualizado e as diversas obras nas vias locais ajudaram a embaralhar a nossa saída. Depois de mais de uma hora entramos em uma pista quase perfeita não fossem pelas obras de melhoramentos que estão sendo executadas e pela travessia das cidades. As rodovias daqui atravessam o centro de todas as cidades pelas quais passam e aí tome congestionamento. Consegui fotografar os picos nevados de dois vulcões, espero que dê para ver.
Desde que saímos de Bogotá que o tempo esfria muito quando estamos na cacunda da cordilheira, mas até agora não usamos as roupas de frio, afinal 9/10 graus não assusta ninguém não é Domingos? Em compensação descobri que o Rochinha me enganou pois ao usar a manopla aquecida da BMW descobri a diferença que faz entre ter e não ter. Acho que o Rocha ficou com medo que eu tomasse a moto dele. Por falar em motos essas princesas são realmente extraordinárias: valentes, econômicas e resistentes. O motor está sempre pronto para as necessidades que se apresentam e nas altitudes, já estivemos acima dos 4000 m, não deram o menor sinal de cansaço ou falta de fôlego. Em termos de economia estão nos surpreendendo, depois que começamos a usar gasolina boa, a partir da Venezuela, é comum o computador projetar autonomia para mais de 400 km com os 16 litros do seu tanque, a minha já projetou até 470, em plena cordilheira. Acho que ela gostou da mistura: gasolina de qualidade e altitude.

Um comentário:

  1. Estou aqui pegando carona nessa grande aventura. Que Deus permita que cheguem em paz ao destino e que a volta seja igualmente iluminada.
    Boa sorte para vocês!

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