O dia nem havia amanhecido e eu já estava acordado. Quando o relógio despertou já estávamos a postos aguardando o agente turístico, Andy, que nos levaria até o veículo que nos transportaria até Olantaytambo de onde embarcaríamos em um trem. A viagem foi repleta de belezas naturais desde o início e quando embarcamos no trem os nossos dedos começaram a ter tique nervoso, pois queriam disparar o obturador da máquina fotográfica a todo instante. Em Águas Calientes deixamos o trem e embarcamos em outro ônibus com destino ao alto da cordilheira por uma estrada que faz caracóis na encosta da montanha e por entre a floresta ali existente. A cada curva uma enorme expectativa pelo que veríamos a seguir. Finalmente, depois dos procedimentos de praxe, a cortina se abriu e ali estava MACHU PICCHU com toda a sua beleza, imponência e magia. A nossa primeira reação foi agradecer a Deus e depois foi só curtir e agradecer a cada nova visäo que enchia os nossos olhos de prazer e satifação. Não me atreveria a tentar descrever esse lugar fascinante, por isso deixo abaixo uma pequena amostra do que vi e vivi. Em todas as minhas viagens jamais meu dedo pressionou tanto o disparador de uma máquina fotográfica diante de um só monumento ou lugar. Uma coisa posso afirmar: sente-se realizado quem tem a oportunidade de estar em MACHU PICCHU. Depois do objetivo principal e final ser atingido, amanhã começamos nossa volta ao nosso querido BRASIL, felizes e realizados.
Águas Calientes, porta de acesso a Machu Picchu
Com Bianca e Cristoväo, casal do DF, sendo que ela é piauiense
Dia 25-09. Só chegamos da visita a Machu Picchu às 23h e bem cansados, a única coisa a fazer era dormir, por isso hoje só saímos de Cuzco às 8h. Ao chegarmos em Urcos e entrarmos pela transoceânica começou a subida da cordilheira, já nem sei quantas vezes fiz isto nessa viagem, e mais uma vez chegamos acima dos 4700m de altitude. A temperatura baixou até 4°C e os picos nevados voltaram a aparecer, sem contar as sequências de curvas que nos faziam novamente gastar as laterais dos pneus.
Para tentar dar uma ideia das curvas das estradas
Minha princesa em meio aos picos nevados da cordilheira
Quando já estávamos descendo, a última vez que fizemos isso nessa viagem, serpenteando por suas encostas íngremes e traiçoeiras, encontramos dois companheiros motociclistas brasileiros, Ruba e Fernando, de São Paulo e indo na mesma direção. Viajamos juntos até Puerto Maldonado, a 230 km da fronteira e pretendemos continuar juntos pelo ao menos até amanhã em Rio Branco, no Acre. Nos hospedamos no mesmo hotel e depois saímos para jantar, eles são gente boa e logo apareceu um clima de amizade, além do que o Fernando está pilotando uma R1200GS Adventure, uma das minhas paixões.
Uma das muitas cascatas na beira da estrada
Ruba, eu, Wyle e Fernando
Eu e o Fernando de mototaxi
Caramba...olhando já dá saudade e emociona. Valeu!!
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