Dia 19-09. Dia passear e descansar. Contratamos um “city tour” pela cidade e adjacências e ficamos das 9 às 14h passeando e conhecendo Arequipa e cidades circunvizinhas. Aquele passeio característico de todo turista, ônibus panorâmico cheio de turista besta como nós. Descobrimos então que a parte da cidade que vale realmente a pena é o centro histórico com todo seu acervo de museus, igrejas, prédios públicos e o casario, o centro comercial e a periferia não conservam a mesma organização, beleza e limpeza, mas valeu por conhecermos de perto a vida do peruano da cordilheira.Voltamos cedo para o hotel e ficamos jiboiando e arrumando nossas bagagens para a viagem a Puno.
Outras imagens dos vulcões e picos nevados em volta da cidade
A típica peruana
Uma lhama muito bonita
O falcão é de verdade
Um guanaco na paisagem
Paisagem de natal
Dia 20-09. Hoje foi o dia dos sonhos de todo motociclista. Saímos de Arequipa sem muita pressa, com o sol já mostrando a sua força, às 8h, temperatura em torno dos 14 graus. Depois de alguns quilômetros começamos a subir a cordilheira. Estrada maravilhosa, visual espetacular, ceu de brigadeiro e pedágios free, para motos. É pouco ou quer mais? Subimos até quase cinco mil metros de altitude e admirávamos o visual surreal à nossa frente: cordilheira com seus picos nevados, rios, vales, lagunas, animais e vegetação quase inexistente. Cruzamos com manadas de vicunhas, alpacas e bandos de flamingos. O ceu era de brigadeiro mas a natureza resolveu nos dar um presente: baixou uma nuvem escura sobre nós e começaram a cair pequenos flocos de neve, foi uma sensação maravilhosa e a temperatura estava a 10 graus. Depois baixamos para um patamar em torno 3500 m, dentro de um vale extenso e plano, no meio da cordilheira, ali cruzamos muitas pequenas povoações onde a atividade predominante é a pecuária. Agora estamos em um hotel em Puno e a nota negativa fica por conta da travessia de uma cidade chamada Juliaca: feia, suja e atemorizante. Nota: foi só subir a cordilheira que a BW voltou a projetar 500 km, sem contar que a altitude não alterou em nada o seu desempenho. A média geral de consumo até agora é de 24 km/l.
Este rio está a 4000m de altitude
Uma alpaca à beira da estrada
Várias alpacas
A estrada e o rebanho de alpacas ao lado
Altitude 4450m
Lago dos flamingos
Os flamingos estão sempre longe
A quase 5000m de altitude
Visual de uma laguna no alto da cordilheira
Em um mirante da estrada
Acompanhando aqui essa viagem dos sonhos ...
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